NESSE TEMPO DO FIM.


 

Nesse Tempo do Fim, nosso adversário, mais do que nunca, investe contra a unidade da Igreja de Cristo, pois ele sabe que ela traz o testemunho do Senhor (leia João 17:21). Não devemos ignorar os ardis de Satanás. Ele anda ao nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (leia 1 Pedro 5:8). “Derredor” dá a idéia de que ele está por fora, porém perto. Mas, na comunhão, na unidade em Cristo, estamos guardados.

Certa vez, ao assistir um documentário sobre animais, vi o comportamento das zebras, sua estratégia para se proteger dos leões. Vi como, de certa forma, se assemelha à nossa posição em comunhão em Cristo. As zebras andam em grandes grupos, caminhando bem próximas uma das outras. Isso tem um sentido. Ao estarem próximas, suas listras confundem a visão do leão. O leão vê apenas uma grande massa e não consegue discernir onde começa ou termina uma zebra. Porém, o leão é astuto. Passa, então, a perseguir o grande bando de zebras. Com isso, a zebra mais debilitada vai ficando para traz, se distanciando das demais e, sozinha, cai nas garras do leão que a devora.

O escritor aos Hebreus nos adverte a seguir a paz com todos e também quanto ao perigo de deixar brotar a raiz de amargura, o que nos separará da comunhão e ainda poderá contaminar a outros. Como é importante e seguro estarmos juntos "em Cristo", em unidade. Paulo, quando escreveu aos Efésios, disse que devemos guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz (leia Efésios 4:3).


O inimigo, para nos atacar, muitas vezes se vale da nossa natureza humana, potencializando-a. Por isso não podemos ignorá-la. O homem tende a se separar, a buscar seus próprios interesses. Esta é sua natureza (leia Provérbios 18:1). A lei natural é esta, mas não estamos mais debaixo desta lei, como diz em Romanos 7:4-6: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, Daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”.

Devemos crucificar a nossa vida da alma (mente, vontade e emoção), nosso ego, nossos interesses egoístas. Precisamos tomar cada um sua cruz e seguir ao Senhor Jesus (leia Mateus 16:24). Só assim poderemos caminhar juntos. Só a vida de Cristo em nós, que é manifestada quando morremos com Ele, é capaz de nos fazer buscar o interesse de outrem, e não o nosso.
Em 1 Coríntios 10:24, 33 Paulo diz: "Ninguém deve buscar o seu próprio proveito, mas o dos outros. Assim também eu procuro agradar a todos, de todas as formas, não estou buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos".

Quantas bênçãos temos na comunhão! Não nos privemos delas! A Palavra diz que na comunhão o Senhor ordena as bênçãos (leia Salmo 133). A comunhão, a unidade dá testemunho do Senhor. Na unidade em Cristo somos aperfeiçoados, somos trabalhados, como pedras vivas que, para comporem um edifício, são trabalhadas e raspadas, a fim de se encaixarem umas às outras 
(leia João 17:23). Cada pedra, ou cada membro, é importante, tem a sua função no corpo, no edifício do Senhor (leia Efésios 4:16 e 1 Pedro 2:5).

Irmãos, se julgamos ter esta visão, vivamos piedosamente neste tempo do fim, servindo uns aos outros, "suportando uns aos outros e perdoando uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo nos perdoou, também perdoemos” (Cl 3:13). Que busquemos ser como o Senhor Jesus, que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (leia Mateus 20:28).


Jesus é o Senhor!
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